quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Centro histórico “a morrer”

Imagem cedida gentilmente por
Alfredo Caiano Silvestre
O centro histórico de Tomar, onde se encontra o fundador de Tomar, Gualdim Pais, na Praça da República, de costas voltadas para o edifício dos Paços do Concelho, está “a morrer”.

Reconheço que algumas organizações, exemplo do Festival Estátuas Vivas” têm dinamizado o centro histórico tomarense, mas o que está a ser feito ainda não chega. É preciso mais, muito mais!
Recorde-se que ali foi o centro da cidade durante séculos, onde se juntava toda a população tomarense, onde ocorreram imenso negócios, muito convívio, entre muito mais.

Neste capítulo não podemos responsabilizar apenas a autarquia, embora esta tenha grande parte de responsabilidade, pois tem dificultado a vinda de empresários expandirem o seu negócio, acabando por se estabelecerem em concelhos vizinhos.

No que respeita dinamizar a Praça da República e centro histórico, há que seguir bons exemplos de outros concelhos que atraem centenas de pessoas diariamente, quer seja Inverno ou Verão, aos seus centros históricos. Há que existir investidores (algo que sabemos existir, mas mandados embora) e reaproveitar alguns espaços devolutos no centro histórico, com a abertura de uma espécie de “zona de bares” para a geração mais nova e uma casa de música para todas as idades onde se assistisse a diversos estilos musicais (por exemplo rodeando a Praça da República); existência de espaços comerciais com artigos regionais; abertura de algum tipo de espaço com diversas actividades lúdicas/culturais/musicais; eventos na Praça com ranchos folclóricos e associações tomarenses durante os fins-de-semana (todos os fins de semana na época de Verão, como acontece em alguns); acesso à Internet por wireless; entre outara medidas capazes de dinamizar o centro histórico como por exemplo a realização peddy-paper`s periodicamente.

Tomar precisa de coesão, de empreendedores, da vontade de algumas pessoas para que regresse a ser uma cidade digna de o ser. Tomar precisa da autarquia, das juntas, de si e de todos, pois só assim seremos de novo uma metrópole.

Publicado no jornal "Cidade de Tomar" edição nº3990 de 25 de Novembro de 2011

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